A mãe de Dona
Maria II era de puro sangue Habsburgo - Blut Habsburger.
Francisco,
Imperador da Áustria, e pai de Dona Leopoldina, portanto avô de Dona Maria II.
da
Das Herrscherhaus
Habsburg-Lothringen
Maison de
Habsbourg-Lorraine
Casa de
Habsburgo-Lorena
Franz II, Kaiser
des heiligen römischen Reiches
König in Germanien
1792–1806
*****
Franz I, Kaiser
von Österreich
1804–1835
Francis, Franz, ou Francisco acreditava que tinha que
povoar o mundo, para isso casou quatro vezes, com:
1- Elizabeth
Louise Wilhelmine, Duquesa de Württemberg:
* Treptow, 21.04.1767
† Viena, Viena, 18.02.1790
Era filha de Frederico II
Eugénio, Duque de Württemberg, e Doroteia, Margravina de Brandemburgo-Schwedt.
Francisco e Elizabeth foram
pais de:
Maria Luise, Arquiduquesa de
Áustria.
* Viena, Viena, 18.02.1790
† Viena, Viena, 24.06.1791
Elizabeth morreu de
complicação do parto da pequena Princesa.
2- Maria
Teresa di Borbone, Principessa delle Due Sicilie - Casa Reale Borbone-Napoli.
* Nápoles, Nápoles, 06.06.1772
† Viena, Viena, 13.04.1807
Filha de Fernando I, Rei das
Duas Sicílias e de Maria Carolina, Arquiduquesa de Áustria, filha de Francisco
I de Lorena, Imperador da Alemanha, e de Maria Teresa, a Grande.
Tiveram os seguintes filhos:
1- Marie-Louise
d'Autriche - Maria Ludovica Leopoldina Francisca Theresa Josepha Lucia,
Arquiduquesa de Áustria
* Viena, Viena, 12.12.1791
† Viena, Viena, 17.12.1847
Casou com:
a- O General Bonaparte - Napoleão I, Imperador
dos Franceses, Rei da Itália, Protetor da Confederação do Reno, em 02.04.1810.
O papa
Francisco foi Imperador Sacro de 1 de março de 1792 até 12 de julho de 1806 (14
anos 4 meses e 11 dias), porque Bonaparte queira acabar com o Sacro Império,
pois, para ele só o Império Frances é que deveria existir na Europa, e desejava
ainda ter influência sobre os princeps germânicos, que até então viviam
no âmbito do Império Milenar – tanto que ao acabar com ele se autoproclamou
Protetor da Confederação do Reno em 12 de julho de 1806.
Depois das derrotas austríacas em Ulm (Baden-Württemberg
/ Baviera) de 15 e 20 de outubro 1805, e em Austerlitz a 02 de dezembro de
1805, Napoleão impôs o Tratado ou Paz de Pressburg que “ marcou o efetivo fim
do Sacro Império Romano-Germânico”.
Os conselheiros do
papa Francisco já o tinha avisado de que essa possibilidade exercia, mas
para evitar maiores perdas se fazia necessário a manutenção do Título de
Imperador, sim pois, os domínios da Monarquia Habsburgo - Kaisertum Österreich/
Áustria do Kaiser - eram muitos e precisavam continuar indivisível, e ele
docemente constrangido assumiu o de Kaiser von Österreich - Imperador da
Áustria.
Isso é:
“Nos Franciscus Primus, divina
favente clementia Austriae Imperator, Hierosolimae, Hungariae, Bohemiae,
Lombardiae et Venetiarum, Dalmatiae, Croatiae, Slavoniae, Galiciae et
Lodomeriae Rex; Archidux Austriae; Dux Lotharingiae, Salisburgi, Styriae,
Carinthiae, Carniolae, superioris et inferioris Silesiae, Magnus Princeps
Transilvanae, Marchio Moraviae, Comes Habsburgi et Tyrolis, etc. etc.”
Ou:
Nós, Francisco o primeiro,
pela graça de Deus, Imperador da Áustria, Rei Apostólico da Hungria,Rei da
Boêmia, da Dalmácia, da Croácia, da Eslovênia, da Galícia e Lodoméria, e da
Ilíria, Rei de Jerusalém, Arquiduque da Áustria, Grão-duque da Toscana e de
Cracóvia,Duque da Lorena, de Salzburgo, da Estíria, da Caríntia, da Carniola e
da Bucovina, Príncipe da Transilvânia,
Marquês da Morávia, Duque da
Alta e Baixa Silésia, de Módena, Parma, Placência e Guastalla, de Auschwitz e
Zator, de Teschen, Friuli, Ragusa e Zara, Conde de Habsburgo e Tirol, de
Kyburg, Coriza e Gradisca, Príncipe de Trentino e Brixen (Bressanone),
Marquês da Alta e Baixa
Lusácia e da Ístria, Conde de Hohenems, Feldkirch, Bregenz, Sonnenberg ,
senhor de Trieste, de Cattaro e de Wendland,Grande
voivoda da Voivodia da Sérvia, Soberano da Ordem do Tosão de Ouro, etc.
Papa Francisco nomeou o Conde Clément-Wenceslas-Népomucène-Lothaire,
futuro príncipe Metternich -Winneburg, como primeiro-ministro, e formou a Quinta
Coalizão foi a aliança formada pela Grã-Bretanha, a Áustria, a Prússia e a
Suécia contra a França de Napoleão Bonaparte.
Os austríacos perderam na Batalha
de Wagram (5-6 de julho de 1809), uma vila a 15 km ao norte de Viena da Áustria,
e por isso tiveram que assinar o humilhante Tratado de Schönbrunn de 14 de
outubro de 1809, no Palácio de Schönbrunn, que Napoleão ocupava, pela segunda
vez, e que a Família Imperai havia sido forçada a abandonar devido a
aproximação do Oger (Ogro), como eles chamavam o General Bonaparte, também,
pela segunda vez.
Foi acordado o casamento de
Napoleão, divorciado da grande Imperatriz Josefina, com a Arquiduquesa Maria Ludovica.
No dia 11 de março de 1810 a
cerimônia religiosa acontece na Augustinerkirche, a Igreja de Santo Agostinho,
a Igreja dos Habsburgos, seguindo o protocolo empregado no casamento de Maria
Antonieta com Luis em 19 de abril de 1770.
Napoleão é representado por um
general comandante das forças que o combate, Carlos Luís da Áustria-Teschen,
Arquiduque da Austria, Duque de Teschen, Grão-Mestre da Ordem Teutônica,
Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro, Grã-Cruz da Ordem de Maria Teresa, tio da
noiva.
Sigismund Anton Graf von
Hohenwart SJ, Arcebispo de Viena, um adversário ferrenho de Napoleão, abençoa
na ocasião 12 alianças de casamento de tamanhos diferentes, pois ninguém sabia
a circunferência do aro de anel do Imperador dos Franceses
Maria Ludovica deixou Viena em
13 de março de 1810.
Não creio que, também, os
vienenses, os austríacos em geral, tenham ficado felizes com essa união
matrimonial, afinal os canhões de Napoleão os atomatavam, não davam descanso.
Enfim...
Era a celebre Política dos
Casamentos Vantajosos dos Habsburgos, para o bem da Coroa, da Dinastia, e
porque não dizer dos austríacos.
O mesmo Rito de Passagem de Maria
Antonieta acontece agora em Braunau, na Suíça, no Kanton Thurgau, e é recebida
no lado francês por Caroline Murat, irmã mais nova de Napoleão, e Rainha
consorte de Nápoles.
Napoleão aflito não segue o
protocolo e encontra Marie Louise em Compiègne no dia 27 de março. A apresenta
a Corte, e como já havia casado em Viena dorme com a moça. No dia seguinte,
qual pavão, desfila todo risonho comentando com seu ajudante de campo Anne Jean
Marie René Savary, Duque de Rovigo:
« Mon cher, épouser une
allemande, ce sont les meilleures femmes du monde, douces, bonnes, naïves et
fraîches comme des roses! »
T.L.:
"Meu querido, case com
uma alemã, elas são as melhores mulheres no mundo, gentil, amável, ingênua e
frescas como rosas! "
O que confirma que Napoleão era cafona, cafona até
demais, afinal era um parvenu, um arrivista social.
No 1 de abril de 1810, a União
Civil é realizada no Grande Salão do castelo de Saint-Cloud, na presença da
novíssima Família Imperial francesa e da Corte.
Na “ segunda-feira 2 de abril
de 1810, aos 40 anos, vestido com suas vestes imperiais, Napoleão casou com
Marie Louise, de 18 anos, no Salon carré du Louvre, transformado para a ocasião
em uma capela pelo arquiteto Pierre Fontaine. O casamento foi oficializado pelo
tio do Imperador, o Cardeal Joseph Fesch, Grande Capelão do Império, Arcebispo
de Lyon, Primaz dos Gauleses, Senador Primeiro Império, Par, Cardeal Presbitero
de San Lorenzo in Lucina, e de S. Maria della Vittoria.
Na Corte Imperial - Corte esta composta de ‘filhos da
Revolução de 1789’, a Revolução que decapitara a Maria Antonieta, tia da nova
Imperatriz - era chamada de “ A Austríaca” como ela.
Odiada por muitos:
a- Pela
Família Imperial;
b- Pelos
“ bonapartistas que demostravam sua preferência por Josefina”;
c- Pelos
“ monarquistas que não perdoavam esse casamento que consideravam que ele de
certa forma legitimava os arrivistas da família Bonaparte”.
Napoleão, orgulhoso de ter se casado com uma Filha de Reis, a chama ora
de “Nana”, ora de “Popo", o que enfurece mais ainda os
membros da Corte e em especial as suas irmãs.
Não gostou da Corte, mas resignada escreve para sua família,
contudo as cartas não escondem certa melancolia.
Aliás, devia ser muito difícil para uma moça germânica que
foi criada de modo burguês viver em meio a uma família, a uma Corte, de
parvenus, de novos-ricos com seus modos afetados e suas ostentações.
Devia ser dificílimo, até porque era tímida.
Não acreditava nas lisonjas, e escreveu isso em seu diário- « Je n'aime pas qu'ils me flattent en ma présence, surtout
quand l'éloge n'est pas vrai, comme quand ils me disent que je suis belle »:
T.L.: "Eu não gosto que me lisonjeia na minha presença,
especialmente quando o elogio não é verdade, como quando me dizem que eu sou
bonita".
A nova Imperatriz costura, borda, toca harpa, cravo, piano,
joga bilhar e lê muito.
Adora o Petit Trianon em Versalhes, onde caminha pelos
jardins.
Vai à missa, e faz caridade, mas vigiada pela polícia.
Napoleão não ligava para comida, mas Marie Louise adora
comer, é uma gourmande.
Três meses depois da noitada de Compiègne,
Marie Louise escreveu a Viena informado que estava grávida.
Parece que Napoleão era “tiro
certo”, de maneira muito rápida, qual um coelho, tchacatchacava na butchaca das
mulheres e essas engravidavam.
Napoleão fazia tudo com muita
rapidez, falava com rapidez, comia com rapidez, andava rápido, e fazia sexo,
também, bem rapidinho, até porque não era lá muito bem-dotado.
Era um amante pífio.
O parto ficou a cargo do Barão doutor Antoine Dubois, e de Jean-Nicolas
Corvisart-Desmarets, médico particular do Imperador.
A situação se complicou, estava difícil, e o cirurgião Dubois,
perguntou a Napoleão se ele queria salvar a mãe ou a criança, e Napoleão
respondeu que queria salvar Marie Louise.
Entretanto foram usados fórceps e assim às 9:15 da manhã do
dia 20 de março de 1811 nasceu Napoleão Francisco Carlos Jose Bonaparte, o Rei
de Roma,
Parece que essa criança sabia de seu mau destino, mas isso é
outro assunto.
Em 9 de junho de 1811, na Catedral de Notre Dame, Napoleon
François Joseph Charles é batizado.
E o Rei de Roma foi entregue as aias.
Marie Louise reclamou que tiraram seu filho, que na Áustria
ela poderia ficar com a criança o tempo todo, patatí patatá, mas o futuro
provou que era puro show, pois ela não ligou a mínima para esse filho depois
que foi morar na Itália com seus maridos e outros rebentos, o deixando sob a
custódia de seu pai na Corte de Viena.
Fatos: 10.04.1814 foi a primeira abdicação de Napoleão em seu
filho, Napoleão Francisco Carlos Jose Bonaparte, que assumiu o nome de Napoleão
II, mas que ineditamente foi exilado na corte de Áustria.
Francisco I lhe dá o Título e as mercês de Sua Alteza
Sereníssima Duque de Reichstadt.
De tuberculose no dia 22 de julho de 1832, no Palácio de
Schönbrunn, ele morre com 21 anos.
“Seus restos mortais, que repousavam na cripta imperial
austríaca da Igreja dos Capuchinos em Viena, foram devolvidas à França por
ordem expressa de Adolfo Hitler em 1940, e estão depositados ao lodo do pai nos
Invalides”.
Com o colapso do Primeiro Império Napoleônico, Marie Louise
volta para Viena.
E “ o Congresso de Viena atribuiu os ducados de Parma,
Piacenza e Guastalla a Marie Louise, que não poderia passá-lo para seus
descendentes”, e ela o assume em 18 de abril de 1816 e onde ficaram até o dia
de sua morte que é 17 de dezembro de 1847, portanto por 31 anos 7 meses e 29
dias.
Mais, Maria Luisa Leopoldina Francesca Teresa Giuseppa Lucia
d'Asburgo-Lorena, era fogosa, e não ficou sozinha.
Primeiro com Adam-Adalbert, Conde de Neipperg, que por ordem
do Príncipe- Chanceler de Metternich foi para junto dela tendo como finalidade
não deixar que ela se reunisse com o desposto Napoleão deposto.
Neipperg, muito senhor de si, virou-se para o Principe-
Chanceler e exclamou:
“Em seis semanas eu serei seu melhor amigo e seu amante em
seis meses."
Não demorou nem seis semanas e ela caiu na cama do
pretensioso Conde.
Enquanto Marie-Louise ainda é legalmente casado com Napoleão
nasceram:
a-
Albertine Marie di Montenuovo, Condessa de Montenuovo. Casou
com Luigi de Sanvitale, Conde de Fontanelatto e de Nocetto;
b-
Guglielmo Alberto di Montenuovo, Conde e depois primeiro
Principe de Montenuovo, Marechal de Campo (Marshal) do Império Austríaco. Casou
com a Condessa Juliana Batthyány-Strattmann. Com descendência.
c-
Mathilde, Condessa de Montenuovo;
d-
Gustavo de Montenuovo.
Quatro meses depois da morte de Napoleão em 1821, Maria Luisa
e Adam-Adalbert realizaram um casamento morganático.
O sobrenome Neipperg significa em italiano "Montenuovo".
Adam-Adalbert, conde de Neipperg.
* Viena, 08.04.1775
† Parma, 22.02.1829
Viúva novamente, Maria Luisa não sossegou o facho.
Charles René, Conde de Bombelles
* Yvelines, Versailles, 06.11.1785
† Yvelines, Versailles, 30.05.1856
O Conde de Bombelles era viúvo de Caroline de Poulhariez-Cavanac,
e pai de um filho e uma filha.
Foi enviado pelo Principe- Chanceler de Metternich para
serenar a Duquesa e “ Seis meses depois de sua chegada, em 17 de fevereiro de
1834, ela se casou com ele, mais uma vez morganáticamente. ”
Desta união não teve descendência.
Marie Louise adoeceu em 9 de dezembro de 1847.
Sua condição piorou para os próximos dias.
Em 17 de dezembro, ela desmaiou depois de vomitar e nunca
acordou novamente.
Ela morreu durante a noite contava com 56 anos de idade.
A causa de morte foi determinada como sendo de pleurisia.
Seu corpo foi transferido de volta para Viena e enterrado na
Cripta Imperial da Igreja dos Capuchinhos.
Voltemos aos irmãos de Dona Leopoldina:
2- Fernando
I & V, o Bom - Karl Leopold Joseph Franz Marcellin, der Gütige, Arquiduque
da Austria.
* Viena, Viena, 19.04.1793
† Praga, 29.06.1875
Como Fernando I foi Imperador da Áustria, Rei de
Lombardo-Veneto;
Como Fernando V foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia.
Fernando sofria de epilepsia, hidrocefalia, problemas
neurológicos, o que fazia dele débil mental e incapaz de governar.
Casou com Maria Anna Carolina Pia, nascida em 19 de
setembro de 1803, no Palazzo Colonna, Roma, então Estados Papais.
Filha do Rei Vítor Emanuel I da Sardenha e de sua esposa,
a Arquiduquesa Maria Teresa da Áustria-Este. Una Principessa di Casa Savoia.
Entretanto o casamento não foi consumado, pois nervoso
Fernando teve ataques epiléticos na Hora H.
Mesmo assim ela foi:
2 de março de 1835 - 2 de
dezembro de 1848: Sua Majestade Imperial a Imperatriz da Áustria
2 de março de 1835 - 2 de
dezembro de 1848: Sua Majestade a Rainha da Hungria, Croácia, Boêmia e
Lombardo-Veneto
Da data da abdicação de seu
marido 2 de dezembro de 1848 - 4 de maio de 1884: Sua Majestade Imperial Imperatriz
Maria Ana
Ela morreu no Castelo de Praga
no dia 4 de maio de 1884, com 80 anos de idade, e nove anos depois de seu
marido. Está enterrada na Cripta Ferdinand da Imperial Cripta dos Capuchinhos
de Viena da Áustria.
1- Maria
Carolina, Arquiduquesa de Áustria
* Viena, Viena, 08.06.1794
† Viena, Viena, 17.03.1795
2- Carolina,
Arquiduquesa de Áustria
* Viena, Viena, 09.12.1795
† Viena, Viena, 30.06.1799
5- Maria Leopoldina de Áustria, será tema de um novo capitulo.
3- Maria
Clementina, Maria Klementine Franziska Josepha, Arquiduquesa de Áustria.
* Viena, Viena, 01.03.1798
† Chantilly, 03.09.1881
Casou com seu primo Leopoldo Giovanni Giuseppe Michele di
Borbone, Principe di Salerno. Dinastia Borbone di Napoli.
* Nápoles, Nápoles, 02.07.1790
† Nápoles, Nápoles, 10.03.1851
Filho de Fernando I, rei das Duas Sicílias e de Maria
Carolina, Arquiduquesa de Áustria, esta filha de Francisco I, Imperador Sacro,
e Maria Teresa, a Grande.
Com descendência.
4- Joseph
Franz Leopold, Arquiduque de Áustria
* Viena, Viena, 09.04.1799
†
Viena, Viena, 30.06.1807
5- Maria
Carolina - Maria Karolina Ferdinande Theresia Josephine Demetria- Arquiduquesa
de Áustria.
* Viena, Viena, 08.04.1801
† Dresden, 22.05.1832
Casou em 7 de outubro de 1819,
com:
Frederico Augusto II - Albert
Maria Clemens Joseph Vincenz Aloys Nepomuk Johann Baptista Nikolaus Raphael
Peter Xaver Franz de Paula Venantius Felix von Sachsen – da Maison de Wettin.
* Saxe, Dresden, 18.05.1797
† Brennbüchel, Imst, Tirol,
09.08.1854
Terceiro Rei de Saxe (Saxônia)
de 6 de junho de 1836 - 9 de agosto de 1854, portanto por 18 anos 2 meses e 3
dias.
Viúvo de
Maria Carolina casou em 24 de abril de 1833, em Dresden, com Marie da Baviera (Maria
Anna Leopoldine Elisabeth Wilhelmine, Prinzessin von Bayern), filha do Rei
Maximilian I s, Rei da Baviera, e sua segunda esposa Caroline de Baden. Era
gêmea de Sofia, Arquiduquesa da Austria.
Maria
Leopoldine, Prinzessin von Bayern da Casa de Wittelsbach.
* Munique,
Munique, 27.01.1805
†
Waschwitz, 13.09.1877
Em ambos
casamentos, não houve descendência.
6- Francisco
Carlos, Arquiduque de Áustria.
Franz Karl, Erzherzog von
Österreich
* Viena, Viena, 07.12.1802
† Viena, Viena, 08.05.1878
Membro do Conselho de Regência
que governou em nome de seu irmão, Fernando I & V, o Bom, não era o Homem
certo para os Tempos Terríveis que o mundo estava vivendo. Quando seu irmão
abdicou, pressionado por sua mulher, Sofia da Baviera, Arquiduquesa da Austria,
nascida Princesa da Casa de Wittelsbach, chamada de "o único homem na
corte", irmã gêmea da Rainha Maria Anna de Saxe, renunciou seus Direitos
as Coroas da Monarquia Habsburgo em seu filho mais velho, Francisco José, que
se tornou o Imperador Francisco José I, que governou de 2 de dezembro de 1848
até o dia de sua morte em 21 de novembro de 1916, portanto, por 67 anos 11
meses e 19 dias.
Casou com Frederique Sophie Dorothee
Wilhelmine Wittelsbach – Sofia da Baviera- filha do Rei Maximilian I s, Rei da
Baviera, e sua segunda esposa Caroline de Baden.
* Munique, Munique, 27.01.1805
† Viena, Viena, 28.05.1872
Diante do noivo bobalhão, a
forte Sofia reclamou com sua mãe, que respondeu: "O que você quer, foi
decidido no Congresso de Viena”.
Casou em 4 de novembro de
1824, na Augustinerkirche, a Igreja de Santo Agostinho, a Igreja dos
Habsburgos, como sempre em meio a grande pompa.
Fortemente abalada pela
notícia do fuzilamento de seu filho Maximiliano, Imperador do México, em
Querétaro, a 19 de junho de 1867, retirou-se da vida pública.
A Arquiduquesa Sofia morreu de
pneumonia aos 67 anos de idade.
7- Maria
Ana, Arquiduquesa de Áustria.
* Viena, Viena, 08.06.1804
† Viena, Viena, 28.12.1858
8- Johannes
Nepomuk, Arquiduque de Áustria.
* Viena, Viena, 30.08.1805
† Viena, Viena, 19.02.1809
9- Amalie,
arquiduquesa de Áustria
* Viena, Viena, 06.04.1807
10- † Viena,
Viena, 09.04.1807
Francisco I viúvo casou pela terceira vez com:
Maria Ludovika Beatrix von Österreich-Este
*Monza, Provincia di Monza e della Brianza, in Lombardia.,
14.12.1787
† Verona, 07.04.1816
Pai: S.R.I o Príncipe Imperial Ferdinand Karl Anton
Joseph Johann Stanislaus (Fernando Carlos de Áustria-Este), Arquiduque da
Austria, fundador da Casa da Áustria-Este (des Hauses Österreich-Este).
Príncipe Real da Hungria da Boemia, da Toscana, da
Croácia, da Eslovênia,
Regente do Ducado de Milão e Herdeiro do Ducado de Modena
e Reggio, mas nunca reinou em virtude das guerras napoleônicas. Cavaleiro da
Ordem do Tosão de Ouro, Cavaleiro da Grande Cruz da Ordem de Santo Estêvão da
Hungria.
Duque de Breisgau e Ortenau, senhorio que que pelo
Tratado de Pressburg de 1805 cedeu ao novo Grão-Ducado de Baden, Estado que
existiu de 1806 até 1918.
Quarto filho varão e décimo quarto rebento de Francisco Imperador
Sacro, e de Maria Teresa, a Grande.
Mãe: Maria Beatrice Ricciarda d'Este, Duchessa sovrana di
Massa e Principessa di Carrara, décima e última soberano independente desses
territórios. Filha de Ercole Rinaldo III d'Este, Duque de Modena e Reggio,
Duque de Breisgau e Ortenau de 17 de outubro de 1797 até 14 de outubro de 1803-
sucedido pelo genro, ver acima - e de
Maria Teresa Francesca Cybo-Malaspina, Duquesa Soberana do Ducado de Massa e
Carrara.
Como sempre um casamento realizado em Viena, nos moldes
dos anteriores, no dia 6 de janeiro de 1808, e se tornou “a alma” da
resistência anti-francesa na Corte de Viena.
Amiga de seus enteados, os
protegeu durante as fugas da Capital que tiveram que empreender com destino na
parte húngara do Império, primeiro para Budapeste, e depois para Eger, ao o
norte da Hungria. Se tornou grande amiga de Dona Leopoldina, a nossa Leopoldina.
Não conseguiu impedir o
casamento de sua enteada Maria Luisa, porem teve grande “ influência sobre o
marido para impedir a colaboração muito ativa entre a Áustria e a França”.
Felicíssima com a derrota do “
Ogre Napoleon”, foi de 1814 para 1815, foi a mais perfeita e radiante anfitriã
do Congresso de Viena.
Promove a reconciliação do
marido com a Casa de Wittelsbach através do apoio incondicional ao casamento de
seu enteado Francisco Carlos, Arquiduque de Áustria, com Sofia da Baviera –
citados acima.
Lutou e conseguiu que seu
irmão Francesco Giuseppe Carlo Ambrogio Stanislao, com o nome de Francesco IV, se
tornasse Il Duca di Modena, Reggio e Mirandola, Duca di Massa e Principe di
Carrara, mais vassalo de seu marido.
O Casal Imperial empreendeu
uma viagem pelo norte da Itália, pelo novo Reino
Lombardo-Vêneto, entretanto a
jovem Imperatriz Maria Ludovika estava doente, tuberculosa, e veio a falecer em
no Palazzo Canossa de Verona, a capital mundial do amor, terra de Romeu e
Julieta, em 07 de abril de 1816, com 28 anos de idade.
Ihre Kaiserliche und
Königliche Apostolische Majestät, Maria Ludovika, der Kaiserin von Österreich,
Königin von Ungarn, Kroatien und Böhmen está sepultada na Imperial Cripta dos
Capuchinhos, em Viena.
Mais, Francisco I era um verdadeiro
mutum, um peru selvagem, e propôs casamento a Karoline Charlotte Auguste von
Wittelsbach, Prinzessin von Bayern - 24
anos mais nova do que ele, dentro do escopo do ditado “ gado velho, capim
novo”.
E Francisco I viúvo casou pela
quarta vez com
Carolina Augusta da Casa de Wittelsbach
– a Família Real da Baviera:
* Mannheim, 08.02.1792
† Viena, Viena, 09.02.1873
Carolina Augusta era filha do
primeiro casamento de Maximiliano I José, primeiro Principe- eleitor, depois
Rei da Baviera, com Augusta Guilhermina de Hesse-Darmstadt, essa filha de Georg
Wilhelm, Príncipe de Hesse-Darmstadt, e de Luise, condessa de Leiningen-Dachsburg-Falkenburg.
Carolina Augusta era irmã de Augusta
Amalia Ludovika Georgia que casou com Eugênio de Beauharnais, filho natural de
Josefina e adotivo de Napoleão I, portanto tia de Dona Amélia de Leuchtenberg,
mulher de Dom Pedro I, Imperatriz do Brasil.
Carolina Augusta era meia –
irmã de Sofia da Baviera esposa de Francisco Carlos, Arquiduque de Áustria, o
que fez dela sogra de sua meia-irmã.
“ Carolina Augusta casou em
Munique, em 8 de junho de 1808, com o Príncipe herdeiro Guilherme de
Württemberg, Kronprinzessin von Württemberg, o futuro Guilherme I, o segundo
Rei de Württemberg, um casamento arranjado as presas para contrariar a
Napoleão.
Ele com 27 anos, ela com 16.
Ao final da cerimonia Príncipe
diz à noiva: "Nós somos vítimas da política."
E o casamento não foi
consumado (o que deve ter despertado a cobiça libidinosa do velho Francisco I).
Um consistório protestante declarou invalido o
casamento em 31 de agosto 1814, e “ dissolvido pelo Papa Pio VII afim de
garantir que ela pudesse casar novamente de acordo com a Igreja Católica.
Em 29 de outubro de 1816 em
uma cerimônia simples, muito simples para o tradicional padrão da Família
Imperial de Habsburgo, casou com Francisco I, três vezes viúvo.
E em vez de ser chamada de Charlotte,
como até então era conhecida, passou a usar o Caroline, não ficando assim
nenhum tipo de “ligação” com o matrimonio anterior.
Após a morte de seu marido, em
2 de março de 1835, Caroline Augusta mudou-se para Salzburg.
Em 1848, com a Imperatriz
Marie-Anne, e com sua meia-irmã Sofia, agora Arquiduquesa da Austria,
incentivou ao parvo Imperador Fernando I a abdicar em seu sobrinho Francisco
José, o futuro Francisco Jose I, filho de Sofia.
As três mulheres convenceram,
também, ao herdeiro de facto, o Arquiduque Francisco Carlos, marido de Sofia,
que era meio idiotizado, a renunciar a seus direitos a Monarquia Habsburgo em
favor do filho dele Francisco José, o futuro Francisco Jose I.
Ela manteve boas relações com
sua sobrinha Sissi, mulher de Francisco José I e filha de outra meia-irmã, Maria
Ludovika, e com sua meia-irmã, a Arquiduquesa Sofia, apesar do ódio desta por
sua nora.
Francisco Jose I, o penúltimo Imperador da Áustria.
Muito popular na Austria, a
Imperatriz-viúva (Kaiserinmutter) Carolina Augusta morreu um dia depois de
completar 81 anos. Está sepultada ao lado do marido e suas três primeiras
esposas na Imperial Cripta dos Capuchinhos.
E assim se conata a história
da Ihre Kaiserliche und Königliche Apostolische Majestät, Karoline Auguste, der
Kaiserin-Mutter von Österreich, Königin-Witwe von Ungarn und Böhmen
E, também, se conta a História
do pai de Dona Leopoldina de Habsburgo, avô de Dona Maria II de Portugal,
Francis, Franz ou Francisco:
Franz II, Kaiser
des heiligen römischen Reiches
König in Germanien
1792–1806
*****
Franz I, Kaiser
von Österreich
1804–1835
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